O livro de Katia Bizzo sobre sua experiência com o cotidiano escolar é sempre um desafio, um percurso sinuoso e intenso: nunca se apresenta como um andar diagramado ou rigorosamente previsto e planejado.
Trata-se de um livro andarilho, livro nietzschiano, livro deleuziano-guattariano, livro espinosista, mas, principalmente, é possivel reconhecer o livro de Katia, primeiro
livro, por isso, todas essas caracterizações e filiações são apenas instrumentais, não se constituem em apoios dogmáticos.
Katia mostrou neste livro instigante o seu próprio nomadismo pedagógico e existencial. Não é apenas uma pedagoga, não se restringe à função de psicomotricista, não se limita a seguir ao pé da letra suas referências filosóficas; suas propostas de ensino vão além dessas classificações e rótulos.
Enfim, neste livro sobre educação, sobre formação, a autora apresenta a possibilidade de construir um percurso vital singular: Katia nos mostra, a partir de sua caminhada pedagógica única e pessoal, sua própria maneira de tornar-se aquilo que se é.
Do prefácio de Miguel Angel de Barrenechea
O Corpo como vontade de potência no Cotidiano Escolar
Katia Bizzo Schaefer
O Corpo como vontade de potência no Cotidiano Escolar